-
Acessos: 283
Não!!! Um estudo publicado na revista Nature Medicine, intitulado "The proximal origin of SARS-CoV-2", trouxe evidências de que o novo coronavírus surgiu a partir de mutações no seu genoma! Mutações podem surgir durante processos naturais de replicação, e tornaram o vírus ainda mais infeccioso em humanos! Sendo assim, o novo coronavírus surgiu por um processo natural da evolução!!!
https://www.instagram.com/p/B-pKe9cJPgv/
Veja mais sobre este assunto nesta matéria do Jornal da USP
-
Acessos: 248
A relação entre 5G e corona virus surgiu depois que a China começou a ativar torres com esta tecnologia no mesmo período em que estava se abrindo para informar sobre o novo virus. Esta reportagem do USA Today apresenta de forma técnica e interessante esta história.
Photo by Tony Stoddard on Unsplash
-
Acessos: 272
Resultados laboratoriais obtidos de um pequeno grupo de animais que recebeu altas doses do vírus SARS-CoV-2 sugere que gatos podem ser infectados pelo vírus e espalhá-lo para outros gatos, mas cães não são suscetíveis à infecção!
“Cães e gatos estão muito próximos com humanos e, por isso, é importante entender sua suscetibilidade ao vírus para o controle da COVID-19”. Essas são palavras de uma autora do artigo “Susceptibility of ferrets, cats, dogs, and different domestic animals to SARS-coronavirus-2” (https://doi.org/10.1101/2020.03.30.015347), pré-print na bioRxiv.
O artigo sugere ainda que gatos devem ser de fato considerados para o controle da doença. Porém, mais testes são necessários, principalmente por que ainda não existem evidências de que gatos infectados secretem vírus o suficiente para infectar pessoas!
Além disso, segundo outro autor do trabalho, durante a última pandemia de SARS não houve nenhuma indicação de que o vírus tenha se disseminado em gatos domésticos, ou que tenha sido transmitido de gatos para humanos. Sendo assim, tutores de gatos ainda não têm motivos para alarme!
Photo by Anusha Barwa on Unsplash
-
Acessos: 256
A cloroquina e a hidroxicloroquina são medicamentos usados no tratamento da malária. Entretanto, há algumas indicativas de que essas drogas podem ser eficazes no tratamento ou na prevenção da COVID-19.
Porém, tanto a cloroquina quanto a hidroxicloroquina ainda não foram aprovadas nos testes clínicos. Além disso, ambas as medicações têm trazido preocupações sobre o impacto que elas podem ter na saúde do coração.
A cloroquina e a hidroxicloroquina diferem muito pouco em sua estrutura química. Entretanto, a hidroxicloroquina, que é derivada da cloroquina, demonstrou ser menos tóxica em animais.
Apesar disso, em se tratando dos problemas que podem ser causados ao coração, não há medicamento mais seguro que outro.
No Brasil, um estudo preliminar envolvendo o uso de difosfato de hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com sintomas de COVID-19 teve que ser cancelado após a morte de vários pacientes.
Os pesquisadores encontraram que uma alta dose do medicamento está associada com um tipo grave de arritmia. Esse estudo foi publicado como um pré-print na medRxiv (doi: 10.1101/2020.04.07.20056424).
Além disso, um trabalho francês demonstrou que não há evidências de que a hidroxicloroquina trate pacientes hospitalizados com COVID-19. Esse trabalho, também pré-print da medRxiv (doi: 10.1101/2020.04.10.20060699), reforça a ocorrência de complicações cardíacas.
Os efeitos colaterais da cloroquina incluem convulsões, náusea, vômito, perda de audição, modificações na visão e baixa pressão sanguínea.
Apesar disso, no Brasil, a cloroquina e a hidroxicloroquina estão sendo usadas apenas em pacientes graves hospitalizados com COVID-19.
Nos Estados Unidos, a agência Food and Drug Administration (FDA) também autorizou esse uso de emergência.
Entretanto, recentemente outras drogas têm se mostrado promissoras para o tratamento da COVID-19.
Referências:
BORBA et al. Chloroquine diphosphate in two different dosages as adjunctive therapy of hospitalized patients with severe respiratory syndrome in the context of coronavirus (SARS-CoV-2) infection: Preliminary safety results of a randomized, double-blinded, phase IIb clinical trial (CloroCovid-19 Study) medRxiv. 2020. doi: 10.1101/2020.04.07.20056424.
HOWARD, J.; COHEN, E.; KOUNANG, N.; NYBERG, P. Heart risk concerns mount around use of chloroquine and hydroxychloroquine for Covid-19 treatment. CNN Health. Disponível em: <https://edition.cnn.com/2020/04/13/health/chloroquine-risks-coronavirus-treatment-trials-study/index.html>. Acesso em 18 de abril de 2020.
LIU et al. Hydroxychloroquine, a less toxic derivative of chloroquine, is effective in inhibiting SARS-CoV-2 infection in vitro. Cell Discovery. 2020; 6(16). doi: 0.1038/s41421-020-0156-0.
MAHÉVAS et al. No evidence of clinical efficacy of hydroxychloroquine in patients hospitalised for COVID-19 infection and requiring oxygen: results of a study using routinely collected data to emulate a target trial. medRxiv. 2020. doi: 10.1101/2020.04.10.20060699.
MCLAUGHLIN, E.C. Chloroquine and hydroxychloroquine: what to know about the potential coronavirus drugs. CNN Health. Disponível em: <https://edition.cnn.com/2020/03/23/health/chloroquine-hydroxycholoroquine-drugs-explained/index.html>. Acesso em 18 de abril de 2020.
MONTEIRO, N. Cloroquina poderá ser usada em casos graves do coronavírus. Agência Saúde. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46601-cloroquina-podera-ser-usada-em-casos-graves-do-coronavirus>. Acesso em 18 de abril de 2020.
NIGAM, M.; COHEN, E. French study finds hydroxychloroquine doesn't help patients with coronavirus. CNN Health. Disponível em: <https://edition.cnn.com/2020/04/15/health/new-french-study-hydroxychloroquine/index.html>. Acesso em 18 de abril de 2020.
-
Acessos: 678
Baseado em um estudo francês mal conduzido, a obsessão do presidente americano contaminou o presidente brasileiro, que passou a tratar o medicamento como a salvação para a crise causada pelo SARS-CoV-2, investindo milhares de reais na compra de matéria-prima para a fabricação de hidroxicloroquina da Índia sem a real comprovação de que o medicamento teria utilidade no tratamento. Junto a isso, a população em pânico causou falta do medicamento nas farmácias, fazendo faltar para as pessoas que dependem dele para tratamento crônico.
Diante disso, o British Medical Journal emitiu uma nota onde avaliou todos os estudos usando a cloroquina/hidroxicloroquina concluídos ou em andamento. É essa nota que avaliamos neste vídeo. E também explicamos que história é essa de cloroquina na água tônica.
Veja mais em Água tônica pode ser usada para tratar ou prevenir a COVID-19?
-
Acessos: 851
Explicação de por quê este mito surgiu
Veja mais em Água tônica pode ser usada para tratar ou prevenir a COVID-19?
-
Acessos: 555
Um levantamento das melhores Fake News até dia 10 de Abril
Veja mais em Água tônica pode ser usada para tratar ou prevenir a COVID-19?
-
Acessos: 587
Saiba mais em As máscaras que vêm da China estão contaminadas com o novo coronavírus?
-
Acessos: 1329
Saiba mais em As máscaras que vêm da China estão contaminadas com o novo coronavírus?
-
Acessos: 211
É sim!!! O distanciamento social é a redução da interação entre as pessoas em uma comunidade a fim de diminuir a velocidade de transmissão do vírus.
A aplicação dessa medida é essencial em locais onde há transmissão comunitária do vírus, como no Brasil, onde já não se consegue mais rastrear a ligação entre os casos. Assim, o isolamento apenas das pessoas expostas já é insuficiente para reduzir a transmissão do vírus.
Além disso, já que as pessoas podem transmitir o vírus antes que saibam que estão doentes, mantenha-se distante mesmo se você ou a outra pessoa não possuem sintomas.
Segundo o engenheiro e cientista de dados Maurício Féo, doutorando em física de partículas na Organização Europeia Pesquisa Nuclear (CERN), o Brasil já poderia estar perto de atingir um milhão de pessoas infectadas se não houvesse adotado medidas de distanciamento social.
Maurício explica que, até os primeiros 1,5 mil casos, a COVID-19 estava crescendo exponencialmente no Brasil. Em 23 de março, a curva passa a seguir outra tendência, o que provavelmente foi resultado das medidas de distanciamento social adotadas no Rio de Janeiro (RJ).
Além do mais, quando as medidas de distanciamento foram adotadas em Nova York (NY), mais tarde do que no Brasil, também se percebe que o número de casos começa a reduzir.
Comparando as curvas, é possível notar que, no Brasil, a curva cresceu mais devagar devido às medidas terem sido tomadas mais precocemente.

Referências:
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2020. Social Distancing: Keep Your Distance to Slow the Spread. Disponível em: <https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/prevent-getting-sick/social-distancing.html>. Acesso em 14 de maio de 2020.
FEO, M. A quarentena pode estar salvando o Brasil. Entenda o porquê. 2020. (6m59s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cyEGb1Osu0k&feature=youtu.be>. Acesso em 14 de maio de 2020.
JANSEN, R. 'Você não ficou preso em casa. Ficou a salvo em casa', diz cientista sobre quarentena. O Estado de S. Paulo, 2020. Disponível em: <https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,voce-nao-ficou-preso-em-casa-ficou-salvo-em-casa-diz-cientista-sobre-quarentena,70003292312>. Acesso em 14 de maio de 2020.
Qual a diferença de distanciamento social, isolamento e quarentena? Telessaúde, 2020. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/telessauders/posts_coronavirus/qual-a-diferenca-de-distanciamento-social-isolamento-e-quarentena/>. Acesso em 14 de maio de 2020.
-
Acessos: 226
Não!!! Tem circulado nas redes sociais uma mensagem afirmando que o chá de boldo é capaz de combater a COVID-19 em três horas.
Porém, segundo o infectologista João Prats, do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, não há nenhum estudo mostrando que o chá de boldo combata o novo coronavírus. Ele ainda comenta que o chá de boldo ou algum outro chá com limão ou mel pode até ajudar a aliviar os sintomas em pessoas que têm casos leves de COVID-19, mas essas pessoas já melhorariam de qualquer forma.
Referências:
PENNAFORT, Roberta. É #FAKE que chá de boldo combate a Covid-19 em três horas. G1, 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/fato-ou-fake/coronavirus/noticia/2020/05/15/e-fake-que-cha-de-boldo-combate-a-covid-19-em-tres-horas.ghtml>. Acesso em 22 de maio de 2020.
Photo by Suhyeon Choi on Unsplash
-
Acessos: 201
Nas redes sociais, circula uma mensagem dizendo que o novo coronavírus não resiste ao calor, e que temperaturas de 26 ou 27ºC são suficientes para matá-lo. Porém, trata-se de um grande equívoco!
Segundo o Ministério da Saúde, não é possível afirmar que o vírus não sobreviva a essas temperaturas, já que no próprio corpo humano, ele é capaz de tolerar pelo menos 36°C!
Uma revisão publicada no Journal of Hospital Infection abordando vários tipos de coronavírus (doi: 10.1056/NEJMc2004973) mostrou que, mesmo em temperaturas elevadas de 30ºC ou 40ºC, os vírus podem resistir por dias!
Além disso, a Organização Mundial da Saúde alerta que o vírus de fato tem a possibilidade de ser transmitido em áreas mais quentes: "Segundo as evidências obtidas até agora, o vírus responsável pela Covid-19 pode ser transmitido em todas as áreas, incluindo áreas com clima quente e úmido."
Referências:
DOREMALEN, N. Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1. N Engl J Med. 2020. doi: 10.1056/NEJMc2004973.
É #FAKE que novo coronavírus não resiste ao calor e à temperatura de 26ºC ou 27ºC. G1, 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2020/03/18/e-fake-que-novo-coronavirus-nao-resiste-ao-calor-e-a-temperatura-de-26oc-ou-27oc.ghtml>. Acesso em 28 de maio de 2020.
-
Acessos: 199
Sim!!! O debate sobre a eficiência do uso de máscaras continua. Um novo estudo, realizado na Universidade de Hong Kong, reforça a importância do uso de máscaras para a redução da transmissão do vírus. O estudo sugere que a taxa de transmissão do coronavírus por gotículas respiratórias ou por partículas transportadas pelo ar teve uma redução em até 75% quando máscaras foram utilizadas.
O trabalho utilizou duas gaiolas: uma com hamsters infectados com Covid-19 e outra com animais saudáveis, e abordou três diferentes cenários: barreiras com máscaras apenas para indivíduos infectados, máscaras para os indivíduos saudáveis e outra sem barreiras de proteção. Todos os cenários tinham ventiladores entre as gaiolas, permitindo a transmissão de partículas.
Nos experimentos que não tinham barreiras, 66,7% dos animais foram infectados. No entanto, quando as máscaras foram colocadas nas gaiolas infectadas, a taxa de infecção caiu para 16.7%.
“Em nosso experimento com hamsters, mostra-se muito claramente que, se hamsters ou humanos infectados, especialmente assintomáticos, ou sintomáticos usam máscaras, elas realmente protegem outras pessoas." Dr. Yuen Kwok-Yung, microbiologista da Universidade de Hong Kong.
Referências:
TURAK, N. Wearing a mask can significantly reduce coronavirus transmission, study on hamsters claims. Disponível em: <https://www.cnbc.com/2020/05/19/coronavirus-wearing-a-mask-can-reduce-transmission-by-75percent-new-study-claims.html>. Acesso em 3 de junho de 2020.
University of Hong Kong. HKU hamster research shows masks effective in preventing Covid-19 transmission. Disponível em: <https://fightcovid19.hku.hk/hku-hamster-research-shows-masks-effective-in-preventing-covid-19-transmission/>. Acesso em 3 de junho de 2020.
-
Acessos: 191
Não!!! Nos últimos dias, tem circulado a suposição de que alho seria capaz de "curar o coronavírus" devido à presença de enxofre. Nesse sentido, tem-se defendido a necessidade de reposição de enxofre para o aumento da imunidade. Porém, trata-se de uma informação falsa!
O enxofre, presente tanto no ambiente quanto em nosso corpo, tem ação benéfica quando ingerido através de alimentos de origem vegetal e animal, mas não há necessidade de ele ser reposto!
Segundo o virologista Rômulo Néris, doutorando da UFRJ, o enxofre não neutraliza o novo coronavírus, que ocasiona a COVID-19, nem qualquer outro tipo de coronavírus!
Inclusive, o uso de enxofre por conta própria apresenta sérios riscos! A infectologista Roberta Schiavon Nogueira, consultora da Socidade Brasileira de Infectologia e médica do Hospital Aviccena em São Paulo, alerta que o enxofre pode ser tóxico dependendo da concentração.
Sendo assim, devemos tomar muito cuidado com esse tipo de informação baseada em achismo e sem qualquer evidência!
Referência:
PENNAFORT, R. É #FAKE que enxofre destrua o coronavírus. G1, 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/fato-ou-fake/coronavirus/noticia/2020/06/09/e-fake-que-enxofre-destrua-o-coronavirus.ghtml>. Acesso em 11 de junho de 2020.
-
Acessos: 165
covid19
Não!!! Nas redes sociais, tem circulado a informação de que o uso prolongado de máscaras de proteção contra o novo coronavírus causa hipóxia. A explicação é que a máscara impediria a troca de gases com o ambiente. Porém, essa informação é falsa!
Segundo Patricia Canto Ribeiro, pneumologista da Escola Nacional de Saúde Pública, há troca de oxigênio e gás carbônico, pois as máscaras não são hermeticamente fechadas!
Referências:
PENNAFORT, R. É #FAKE que uso prolongado de máscara contra o coronavírus leva a quadro de intoxicação e baixa oxigenação do organismo. G1, 2020. Disponível aqui. Acesso em 19 de junho de 2020.
-
Acessos: 136
Não!!! Um estudo americano publicado recentemente indica que a luz solar pode matar o novo coronavírus em pouco tempo. Desde então, surgiram várias postagens nas redes sociais que contrariam as medidas de isolamento social e recomendam as pessoas a irem à praia ou a locais abertos para que se exponham ao sol e assim "evitem contrair COVID-19".
Entretanto, a própria Organização Mundial da Saúde já afirmou que se expor ao sol ou a temperaturas maiores que 25°C não previne e nem cura a COVID-19!
A radiação ultravioleta (UV) emitida pelo sol é divida em três tipos: UVA, UVB e UVC. Dentre elas, a única que tem potencial germicida, podendo danificar o vírus, é a UVC. Porém, esse tipo de radiação é completamente barrado pela camada de ozônio e, portanto, não chega à superfície terrestre!
Além disso, é importante ressaltar que se deve tomar cuidado ao se expor ao sol muito intenso, já que isso pode causar danos no DNA e queimaduras.
Sendo assim, a melhor forma de se proteger do novo coronavírus é seguir as medidas de higienização e manter o distanciamento social!
Referências:
SORDI, J. Lupa na Ciência: Exposição ao Sol não previne infecção pelo novo coronavírus, alertam especialistas. Agência Lupa, 2020. Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2020/07/01/lupa-na-ciencia-sol/>. Acesso em 4 de julho de 2020.
-
Acessos: 142
Milhares de notícias falsas sobre o novo vírus vêm à tona toda semana. São vídeos, áudios e imagens, que muitas vezes podem prejudicar as medidas de prevenção. Por isso, separamos algumas maneiras que facilitam a identificação do conteúdo enganoso.
1) Analise a linguagem
Uma característica frequente são os erros de gramática ou ortografia. Textos produzidos por especialistas são bem escritos e passam por revisões até chegar ao público.
2) Observe as datas
É comum o uso de notícias antigas, que fora de contexto provocam desinformação. Ao receber notícias, faça uma busca e veja se a notícia está contextualizada.
3) Verifique a autoria e as fontes
Desconfie de informações sem autoria. Notícias confiáveis sempre possuem o nome do profissional que escreveu. Normalmente, os autores se baseiam em fontes confiáveis, clique nos links e verifique.
4) Consulte sites oficiais
Verifique a informação em sites oficiais. Muitas notícias possuem informações sobre medicamentos ou receitas caseiras. Busque a informação em sites oficiais como do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.
Existem também agências e sites de checagem com equipe especializada para rastrear a informação como o site E-farsas e Boatos.org
Não compartilhe FAKE NEWS!!!
-
Acessos: 108
Com certeza!!! Algumas enquetes têm mostrado que grande parte dos americanos não pretendem tomar uma vacina contra o novo coronavírus.
Há algumas semanas, o jornal americano New York Times reportou que a falta de confiança nas futuras vacinas contra esse vírus pode colocar a saúde pública em risco!
Mas o que garante que uma vacina desenvolvida há poucos meses vá funcionar?
Os métodos para testagem das vacinas são rigorosos! Vamos utilizar como exemplo a vacina de RNA da Moderna.
Na primeira fase de testes, houve 45 participantes e todos eles tiveram uma resposta de anticorpos robusta!
"Os resultados são empolgantes, pois eles mostram que a vacina é segura, o que é um grande desafio", diz Ali Salem, professor da Faculdade de Farmácia da University of Iowa.
Se esses resultados se mantiverem em um grupo maior, o que está sendo testado agora na fase 3, com 30 mil pessoas, teremos uma vacina pronta para ser distribuída!!!
Referências:
AKPAN, N. Moderna’s mRNA vaccine reaches its final phase. Here's how it works. National Geographic. Disponível em: <https://www.nationalgeographic.com/science/2020/05/moderna-coronavirus-vaccine-how-it-works-cvd/>. Acesso em 30 de julho de 2020.
SALZBERG, S. Why You Should Trust The Coronavirus Vaccine. Forbes. Disponível em: <https://www.forbes.com/sites/stevensalzberg/2020/07/20/why-you-should-trust-the-coronavirus-vaccine/amp/>. Acesso em 30 de julho de 2020.
-
Acessos: 123
É mentira!!! No mês passado, começou a circular no Facebook um vídeo no qual se dizia que as vacinas de RNA contra o novo coronavírus seriam "projetadas" para nos transformar em Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Entretanto, nem vacinas de DNA, nem vacinas de RNA alteram o material genético de células humanas!
Em OGMs, o material genético é de fato alterado! Porém, a técnica das vacinas baseadas em ácidos nucleicos consiste em inserir parte de um gene de um determinado patógeno (nesse caso, do novo coronavírus) em plasmídeos! Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossômicas presentes em bactérias!
Através da vacina, esses plasmídeos são injetados em células humanas, onde reproduzem várias vezes apenas uma parte do agente causador da doença! Sendo assim, o DNA geneticamente modificado em questão aqui é o do plasmídeo, que tem origem bacteriana, e não o do ser humano!
Além disso, como já comentamos anteriormente, as vacinas, antes de serem aprovadas para uso em seres humanos, passam por uma série de testes clínicos a fim de avaliar sua eficácia e segurança!
Referências:
QUEIROZ, G. #Verificamos: É falso que vacinas contra Covid-19 podem criar seres humanos geneticamente modificados. Agência Lupa. Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2020/07/22/verificamos-vacinas-covid-altera-dna/>. Acesso em 18 de agosto de 2020.
-
Acessos: 117
Não!!! Ultimamente, tem circulado nas redes sociais uma informação garantindo que lavar a boca ou gargarejar com água e sal alcaliniza a garganta e mata o novo coronavírus. Em primeiro lugar, "alcalinizar" implica em modificar o equilíbrio de ácidos e bases, e o sal ou o vinagre não tem propriedades para realizar esse processo!
Essa fake news também afirma que o vírus fica restrito à garganta e, por isso, o gargarejo ajudaria. No entanto, o coronavírus infecta as células do pulmão! A garganta ou o nariz são apenas porta de entrada para o vírus!
Segundo Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, "o gargarejo com sal pode aliviar a tosse, mas dizer que essa fórmula vai eliminar o vírus, isso é uma grande mentira”.
Referências:
Menezes, LF. Beber água e fazer gargarejos com sal ou vinagre não impedem infecção por coronavírus. Aos Fatos, 2020. Disponível em <https://www.aosfatos.org/noticias/beber-agua-e-fazer-gargarejos-com-sal-ou-vinagre-nao-impedem-infeccao-por-coronavirus/>. Acesso em 06 de Setembro de 2020